E se a Ponte Estaiada
Fosse assim, tomada
Por mato e flor?
Pelos cabos amarelos,
Trepadeiras enredadas
Uma ponte do nada
Ao nada.
E se a avenida
Fosse talvez, invadida
Por capim e margarida?
O leito transbordado
Em rebeldia líquida
Pelo rio ávido
De vida
E se os edifícios
Fossem ocupados
Por folhas e galhos?
Metros quadrados
Em botânico sacrifício
Um templo ao tempo.
Perdido.
E se nós,
O trânsito
A bolsa, o dólar
A metas, a moda
O urgente, o inadiável
Voltássemos ao simples
Pó e paz.
sua poesia é linda. bj jorge.
ResponderExcluirMuito bom, não conhecia.
ResponderExcluirBeijo
Gostei do texto..com frases curtas mas com um otimo sentido :D
ResponderExcluirseguindo
segue?
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